Trabalho decente e juventude no Brasil

A maior parte dos estudos e documentos sobre juventude e emprego na região destacam que os jovens enfrentam índices de desemprego muito maiores que os dos adultos. O desemprego aberto entre os jovens da América Latina e do Caribe (ALC) atinge 16%, enquanto nos adultos esse índice é de 5%. Há uma relação de aproximadamente três vezes, e em alguns países esta diferença seja ainda maior. Entre os desempregados, os jovens representam 46% do total. Os índices de desemprego dos jovens em 2005 foram, em média, superiores aos de 1990.

Apesar da importância do desemprego juvenil, ele é só um dos problemas que os jovens enfrentam no mercado de trabalho da região. Há 10 milhões de jovens desempregados; ao mesmo tempo, 22 milhões de jovens não estudam nem trabalham, e mais de 30 milhões trabalham na informalidade ou em condições precárias. A precariedade nos mercados de trabalho da região afeta um de cada dois trabalhadores, e entre os jovens, dois de cada três.